Eu vi o Kublai Khan!!!

Quarta-feira é aquele dia em que a quantidade de trabalho a ser executado faz parecer que a sexta-feira nunca vai chegar. Por isso sempre acreditei que é um excelente dia para um almoço “cabeça-gorda”. Não diminui o trabalho, nem faz a sexta-feira chegar mais rápido. Mas deixa qualquer um muito feliz.
Hoje resolvi conhecer o restaurante do Centro de Cultura Judaica, ao lado do Metrô Sumaré. Faz algumas semanas que eu tinha passado lá em frente e visto uma plaquinha: restaurante aberto ao público às quartas e sextas. Claro que meus neurônios gustativos imediamente registraram essa informação para uso futuro.
Não costumo convidar ninguém nessas primeiras visitas a um restaurante, já que sempre posso quebrar a cara. E também porque é legal aquele gostinho de Marco Polo – eu vi o Kublai Khan e vocês não viram!
Dessa vez, acabei arrastando a Gabi comigo, e não só vimos o Kublai Khan, como também o geffilte fish, o falafel, o borscht de espinafre, o cuscuz com favas e noque de semolina. A Simone, chef que é uma simpatia, explicou que se tratava uma refeição especial, com vários pratos a base de leite, para comemorar o Shabat.
Às 12:30, o restaurante estava vazio, o buffet montado fresquinho e ainda intocado. O Centro de Cultura Judaica é um prédio bonito por fora, um pouco frio por dentro, mas com um pé direito lindo, um espelho d’água, muito espaço vazio. E quilômetros de distância da Av. Paulista. Eu tinha certeza que ao sair ia dar no Central Park. Mas isso deve ser apenas uma ilusão provocada pelos incríveis blinis de queijo com sopa de frutas. Esta sensação alucinatória só ocorre, naturalmente, depois de você repetir os blinis, além de ter provado o pudim a base de arroz e amêndoas. Desconfio que o pudim leva água de rosas no preparo. Por isso tem gosto de jambo.
Você nunca comeu jambo? Nunca viu o Kublain Khan? Então sua sexta-feira vai demorar muuuuito para chegar.

(O Centro de Cultura Judaica fica no Metrô Sumaré. Abre às quartas e sextas, das 12:00 às 15:00 e a refeição custa bem menos que uma passagem para a China. Apenas 20,00.)

umlitrodeletras

0 Comments

  1. bom, bom, bom! et finalment vim ler seu post! muito bom!
    ah, e por falar em arroz de cuxá, vc já ouviu a música do zeca baleiro que a cita? como ele é maranhense, fez uma música q fala de váaarias coisas de lá, inclusive o tal do arroz!
    bjs, miki

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